segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Babywearing VS Marsúpio / Canguru

Acho que toda a gente conhece os marsupios, ou os cangurus, vendem-se em qualquer loja de puericultura. 

Mas é sem duvida um mau exemplar para o transporte das nossas crianças juntinhas a nós.


Existe uma série de pontos que devemos respeitar na fisionomia e ergonomia dos nossos bebés.

Como dá para ver, no marsupio a criança fica pendurada pelas virilhas, no babywearing, seja qual for a sua opção, a criança fica sentada e apoiada ate aos joelhos de forma ergonómica, fisiológica, confortável e segura.

Há problemas que podem ser agravados com o uso de marsupios:

- displasia da anca
- inflamações na área genital



Os cangurus permitem uma postura anti-fisiológica dos bebes, nas quais as pernas ficam penduradas gerando uma postura da coluna inadequada, distribuição de peso incorrecta e perigosa, pois a base de apoio recai nos genitais do bebe.

Além desses factores, os pais só deverão usá-lo depois da criança aprender a sentar. Informação que não é transmitida correctamente, uma vez que os marsupios informam que podem ser usados desde o nascimento.

Há imensos marsupios que alegam que são ergonómicos e até reconhecidos pelo  “International Hip Dysplasia Institute”, mas realmente a ergonomia não se prende apenas à anca.




Com o crescimento do bebé a coluna vai ganhando suporte e capacidade de segurar a cabeça, assim como "endireitando". Assim é de todo fundamental respeitar a sua curvatura natural para que não existam problemas na coluna posteriormente.

O babywearing tem uma solução de carregar os bebés exactamente adequada a cada criança e fase de crescimento, respeitando sempre a postura fisiológica, . Há soluções que acompanham o bebé desde que sai da maternidade até não querer mais colo. 









Artigo recente da Red Canguro (Associação Espanhola para o Incentivo ao Uso dos Carregadores de Bebê) revela que tanto a coluna como o quadril do bebê são “respeitados” pelo sling, pois a postura rã na qual o bebê senta com as pernas abertas com 45° em relação ao eixo corporal, quadril flexionado e joelhos ligeiramente superiores ao rabiosque, permitem que a cabeça do fêmur tenha um encaixe perfeito no acetábulo do quadril contribuindo até mesmo para o tratamento de displasia leves de quadril.


O babywearing assume como fundamental o apoio de joelho a joelho do porta bebe, o respeito pela curvatura natural da coluna, a posição em Sapinho ou com as perninhas em "M" para maior ergonomia e conforto.


Imagens retiradas da internet

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